Como pode?
. A midia trata do assunto como realidade e os homens de ciência, deixam a duvida da real capacidade de seu ilustre saber. Será omissão calculada ou conivência oportunística?
Foram necessarias condições especialissimas para que pudesse acontecer o milagre da água neste pequenino planeta azul, no sistema solar.
A formação da atmosfera terrestre precisou do concurso de bilhões de anos para tornar a ser o que é hoje, o elemento H2O, igualmente necessitou de condições especialíssimas para existir e permanecer até hoje.
Sabemos o que aconteceu com Marte e os outro planetas rochosos, na zona de condições adequadas a vida em torno do sol. Em algum momento do passado quando o sistema solar jovem se adequava para ser o que é, estes planetas na fase de formação, quando esfriavam o magma em ebulição, permitindo as condições da existencia de alguma atmofesfera, igualmente desenvolveram as mesmas condições de que a Terra conseguira, porem, estes planetas logo perderam estas condições, tornando-se o lugar inadequado para a vida, tal a conhecemos.
Durante um certo periodo de tempo estes planetas, e Marte, em especial, igualmente mantiveram condições de possuir em sua superficie massas liquidas e depois perderam o que na Terra viera a se complementar como agua liquida.
Somente a Terra pela distancia adequada do sol, tamanho e massa e ainda por ser acompanhado de um satélite adequado, forneceu as condições necessárias para a formação da agua e sua manutenção.
Deste modo podemos pensar que a Terra está à distância correta do Sol, para que a água exista nas três fases: sólida, líquida e gasosa.
O salto mágico até às temperaturas positivas é devido ao efeito de estufa, criado pelo vapor de água, o CO2, e o CH4 (em menor quantidade).
Particularidade espantosa, esta de a nossa atmosfera ser rica nestes gases! Repare-se que na formação de um sistema solar a partir de uma nebulosa muito rica em gás (90%, e 10% poeira), era de esperar que os proto-planetas adquirissem atmosferas ricas nestes gases. Isso aconteceu com Júpiter e os restantes planetas gigantes, mas não com os planetas interiores. Devido à sua proximidade ao Sol tentaram capturar um gás de hidrogénio (75%) e hélio (24%) muito quente, por isso com moléculas muito velozes, o que lhes diminuiu a probabilidade de captura dos mesmos. Assim, os planetas terrestres foram apanhando preferencialmente as moléculas mais pesadas, muito menos abundantes e mais lentas, e nunca adquiriram uma massa final comparável à dos planetas gigantes.
A atmosfera que desenvolvem aparece por desgaseificação das rochas que os constituem. Contudo, a radiação ultravioleta solar parte as moléculas que são libertadas, e rapidamente os átomos separados reagem com o pouco hidrogénio que ainda resta na atmosfera, formando os radicais OH, NH, CH e as moléculas de H2O, NH3 e CH4. Exactamente a composição observada nos planetas gigantes. É então necessário esperar que o hidrogénio escape todo da atmosfera para que em vez de radicais químicos ricos em hidrogénio, comecem a aparecer em grande abundância o N2 e o O2.
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